Jose Alvaro Moises
Uma nova política, no entanto, é muito mais do que isso, e
deve envolver mudanças substanciais no funcionamento das instituições e no modo
como as decisões relevantes são tomadas no país. Aqui entramos em um território
diferente, que foi tocado apenas de leve nos debates, mesmo por Marina: diz
respeito a como aumentar a participação dos cidadãos, a como dar-lhes mais
poder na democracia e a como melhorar tanto as instituições de representação
como a justiça. A pauta é ampla e complexa e não se resumem ao mero enunciado
de que as decisões de políticas públicas devem ser submetidas a controle
social. As propostas têm de responder às distorções do financiamento de
campanhas eleitorais, à distância que existe entre representados e
representantes, às necessárias mudanças no sistema de representação
proporcional, à dificuldade de acesso à justiça pelas pessoas comuns, à
assimetria das relações entre Executivo e Legislativo, e assim por diante - mas
nada disso entrou, de fato, no debate dos candidatos.
MEU TEXTO COMPLETO SOBRE O NOVO PARANORAMA ELEITORAL PODE
SER ACESSADO NO SITE qualidadedademocracia.com.br ou no meu blog pessoal do
Estadão.
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