"Max Weber observou que a vaidade pode levar o político
a cometer um dos pecados fatais em política, ou ambos, simultaneamente: se
abster de assumir uma causa e do sentimento de responsabilidade. Se o político
está sujeito à vaidade, o intelectual padece da mesma doença. “A vaidade é um
traço comum e, talvez, não haja pessoa alguma que dela esteja totalmente
isenta. Nos meios científicos e universitários, ela chega a constituir-se numa
espécie de moléstia profissional”, sentencia Weber. (grifos nosso) Não obstante,
o sociólogo alemão é condescendente com os colegas acadêmicos, pois considera
que a vaidade do intelectual não oferece tanto risco à sua atividade quanto o
que ocorre em relação ao político: “Contudo, quando se manifesta no cientista,
por mais antipatia que provoque, mostra-se relativamente inofensiva, no sentido
de que, via de regra, não lhe perturba a atividade científica”. (WEBER, 1993:
107) Será?! Para o estudante ou o colega que tem que suportar a vaidade
desmedida, talvez seja o oposto que ocorra. Do ponto de vista puramente
empírico, os que nos oferecem mais riscos são os que estão mais próximos!"
Antonio Ozai da Silva...UE-M
69. http://www.espacoacademico.com.br/045/45pol.htm
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