Para o cientista político Leôncio Martins Rodrigues há um
processo de "popularização da classe política" no Brasil, tendência
que tem afastado do poder os membros das classes mais ricas.
FOLHA DE S.PAULO
Stéphane Monclaire Ainda não li este novo livro do Leôncio.
Suponho que ele classifica apenas os deputados federais e que ele usa a mesma
metodologia que no seu livro anterior ("Mudanças na classe política
brasileira", 2006), isto é, privilegiar a profissão como indicador. Ora
ele sabe os limites deste indicador, desde o trabalho de David Fleischer sobre
os constituintes (trabalho que Leôncio criticou muito em 1987). Me lembro de
algumas discussões em 2005 e 2006 entre Leôncio e Fernando Rodrigues (Fernando
utilizando o patrimônio declarado ao TSE para classificar os políticos ,
indicador que tem também algumas limitações)
Guilherme Hideo Assaoka Hossaka Mais do que limitado,
utilizar as declarações do TSE é conceitualmente equivocado mesmo no melhor dos
cenários. Boa parte dos ativos declarados não são marcados a mercado: as
distorções são enormes.
Vandixon Richard DeLemos Exatamente Guilherme, os valores
são sempre os venais, no caso de imóveis, pelo valor que consta no carnê do
IPTU (abaixo do valor patrimonial líquido real) e são utilizados como
referência para o Imposto de Renda. Além disso declaram que possuem cotas de
determinada empresa, muitas vezes holdings ou empresas de participação cujo
capital social é de R$ 1 ou 10 mil, mas que possuem um patrimônio de milhões em
recursos e bens (expediente é utilizado para segurança ou blindagem
patrimonial, mas não com finalidade ilegal).
Emerson Urizzi Cervi No máximo os de "linhagem
rica", mas isso é diferente de "os ricos".
o importante é não perder o fundamento do pensar
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