sábado, 11 de janeiro de 2014

Distanciamento ,objetividade e reflexão na rede de relacionamento

"Para um homem de bem, a indiferença pode ser uma religião". Tchekhov.

Renato Perissinotto é tanta gente apaixonada pelas próprias ideias aqui que fica difícil dialogar. Um pouco de indiferença e frieza ajudaria a ouvir o interlocutor; a ver as ideias do outros como elas realmente são. Na introdução de Rubens Figueiredo a "O assassinato e outras histórias", do Tchekhov, ele diz: "Tchekhov faz da indiferença um método crítico, uma estratégia literária para nos pôr em contato com as coisas tais como são".
Adriano Codato O Moravia tem um livro chamado Os indiferentes, que li no século passado. Fiquei com vontade de ver se é a mesma ideia.

André Duarte Tem também o Desprezo...

Maria Carolina Schaedler com "as coisas tais como são..."?

Renato Perissinotto até onde isso for possível, Maria Carolina Schaedler. O importante não é tanto o resultado final, mas a disposição inicial.

Maria Carolina Schaedler uma disposição para o contato com a diferença...

Renato Perissinotto sim e disposição também para duvidar de si mesmo.

Maria Carolina Schaedler duvidar de si mesmo pode ser inscrever a diferença em si mesmo

Marcos Lanna Contato cauteloso com a indiferença , Maria Carolina , etnocentrismo e egocentrismo controlado. Pois por mais que o egocentrismo irrite, Renato , especialmente nesse antro q é o fcb, ele é Inescapavel, Freud mesmo explica. Agora, a realidade do Tchecov difere tanto da nossa ! Lá o drama é mais interno , aqui somos mais preservados, espectadores de corpos dissecados e etc

Fernando Baptista Leite o "véio" Bourda fala em "manter-se sempre um pouco ingênuo" em qualquer assunto, como forma de garantir objetividade. Tipo um outsider curioso, que não toma nada por dado. É difícil, mas é libertador cultivar, na prática, esse negócio.


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