"Para um homem de bem, a indiferença pode ser uma religião". Tchekhov.
Renato Perissinotto é tanta gente apaixonada pelas próprias
ideias aqui que fica difícil dialogar. Um pouco de indiferença e frieza
ajudaria a ouvir o interlocutor; a ver as ideias do outros como elas realmente
são. Na introdução de Rubens Figueiredo a "O assassinato e outras
histórias", do Tchekhov, ele diz: "Tchekhov faz da indiferença um
método crítico, uma estratégia literária para nos pôr em contato com as coisas
tais como são".
Adriano Codato O Moravia tem um livro chamado Os
indiferentes, que li no século passado. Fiquei com vontade de ver se é a mesma
ideia.
André Duarte Tem também o Desprezo...
Maria Carolina Schaedler com "as coisas tais como
são..."?
Renato Perissinotto até onde isso for possível, Maria
Carolina Schaedler. O importante não é tanto o resultado final, mas a
disposição inicial.
Maria Carolina Schaedler uma disposição para o contato com a
diferença...
Renato Perissinotto sim e disposição também para duvidar de
si mesmo.
Maria Carolina Schaedler duvidar de si mesmo pode ser
inscrever a diferença em si mesmo
Marcos Lanna Contato cauteloso com a indiferença , Maria
Carolina , etnocentrismo e egocentrismo controlado. Pois por mais que o
egocentrismo irrite, Renato , especialmente nesse antro q é o fcb, ele é
Inescapavel, Freud mesmo explica. Agora, a realidade do Tchecov difere tanto da
nossa ! Lá o drama é mais interno , aqui somos mais preservados, espectadores
de corpos dissecados e etc
Fernando Baptista Leite o "véio" Bourda fala em
"manter-se sempre um pouco ingênuo" em qualquer assunto, como forma
de garantir objetividade. Tipo um outsider curioso, que não toma nada por dado.
É difícil, mas é libertador cultivar, na prática, esse negócio.
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